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    daiki reflete sobre título mundial: “Tudo foi muito necessário”

    Escrito por Bruno Povoleri
    Atualizado emdezembro 4, 2025 at 09:00PM
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    Depois de ter sido campeã de tudo com a Team Liquid Brazil no Brasil, Natália "daiki" Vilela chegou ao topo do cenário inclusivo de VALORANT ao conquistar o VALORANT Champions Tour 2025 - Game Changers Championship com a organização. Mas, afinal, o que diferenciou essa Team Liquid ‘versão 2025’ para os times anteriores da Cavalaria?

    Em entrevista exclusiva ao THESPIKE Brasil (veja em vídeo ao final desta reportagem), a jogadora de 21 anos explicou que, desta vez, as circunstâncias enfrentadas pela equipe ao longo desta temporada fez com que jogadoras e staff se tornarem mais resilientes e experientes a ponto de chegarem ao topo do mundo na modalidade.

    “Eu falo hoje porque foi da vez que a gente conseguiu, mas a gente é um time muito mais completo e eu sinto isso não só por causa das jogadoras. Eu falo isso por causa das experiências também. Eu acho que a gente passou por tudo que dava para ter passado pra se tornar um time resiliente. Então, por exemplo, a saída da bstrdd e aí entrou a jelly, e a gente passou por um momento em que a gente tava sendo muito alvo de haters na internet, e isso cria uma resistência também. Quando a gente perdeu o Split 2 também… então a derrota e também as coisas que estavam falando criaram uma resistência na gente. Isso tudo, durante o Split 2 pro Split 3, a gente amadureceu muito nos treinos. A gente conseguiu ser muito mais produtivo do que a gente estava sendo e isso ajudou bastante”, analisou daiki.

    “E no Split 3, sem dúvidas, aquela grande final ajudou a gente e mostrou pra gente que, apesar de ser um jogo extremamente longo, extremamente cansativo, a gente ainda tinha força e capacidade para fazer acontecer, para a gente ganhar e não deixar abalar. Então eu acho que tudo isso que a gente passou como time — que parece que passou muito tempo, mas foi da metade do ano pro final — fez a gente evoluir muito como time, como pessoa, como profissional. Tudo foi muito necessário. Eu acho que a gente tinha que perder o Split 2 pra gente conseguir correr atrás, e no Split 3 a gente melhorar. Aquela grande final tinha que ter tido 1h40 mesmo pra gente conseguir se acostumar e tudo mais. A gente não tava bem naquele momento, a jelly tava passando muito mal, a Isaa tava passando muito mal, e mesmo assim a gente não desistiu em nenhum momento ou deixou isso abalar. Então as coisas foram exatamente como tinham que ser. Eu não me arrependo de ter perdido o Split 2, por exemplo. Pra mim, aquilo lá tinha que acontecer”, completou.

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    Só que, antes de confirmar o título mundial, daiki já tinha certeza que a conquista aconteceria neste ano. Em um vídeo divulgado pela própria Team Liquid antes da organização ser vice-campeã do VALORANT Champions Tour 2025 - Game Changers 2025: Brazil Stage 2, a jogadora afirmou que seria campeã mundial nesta temporada. A promessa virou realidade, e ela explicou o porquê de esbanjar tanta confiança assim naquele momento.

    “Quando a jelly entrou, a gente estava tendo treinos muito, muito bons, absurdamente bons. A gente sempre treinou contra times ali do VCB, mas nessa semana em específico a gente treinou muito contra os times top 3, que eram RED Canids, Stellae e Team Solid, e contra todos esses times a gente tava jogando muito bem, de igual pra igual ou até melhor. A gente estava conseguindo fazer placares bem elásticos e isso me deu uma confiança absurda. Lembrando que isso foi antes do Split 2. Eu estava muito confiante, a gente tava jogando assim super bem, e durante esses treinos eu tinha certeza absoluta que a gente ia ganhar. Em momento algum eu duvidei, em momento algum eu questionei se a gente ia ganhar ou se a gente poderia não passar pro mundial de forma direta. Tava muito claro isso na minha cabeça, e foi algo natural. Quando a gente estava tendo aquela conversa, foi algo natural e era o que eu realmente sentia. Obviamente depois a gente perdeu o Split 2, mas foi aquilo que eu falei: tinha que acontecer. Foi bom. Eu lembro que quando a gente perdeu, a gente até falou 'é um bom momento pra perder, a gente vai conseguir correr atrás'. Então mesmo depois da derrota eu ainda estava com o mesmo pensamento, e inclusive eu estava um pouco aliviada que essas coisas aconteceram do jeito que tinham que acontecer. Da gente perder, conseguir voltar atrás, trabalhar duro… foi muito bom. A maneira que todo mundo reagiu também foi muito tranquila quando a gente perdeu o Split 2”, explicou a jogadora.

    Apesar disso, daiki avaliou que a temporada da Team Liquid em 2025 não foi perfeita. A capitã do time opinou que sempre há margem para melhora, mas esbanjou orgulho ao falar da preparação e da forma como as companheiras se comprometeram ao longo do ano.

    “Eu não acho que foi perfeita, porque sempre dá pra melhorar. Eu acho que sempre tem como a gente fazer alguma coisa de diferente para continuar melhorando, mas eu estou muito orgulhosa de tudo que a gente fez, da maneira que a gente lidou com as coisas, principalmente da nossa preparação. Eu acho que a gente conseguiu se preparar muito bem durante os treinos e fazer realmente tudo que tinha que ser feito. A gente tava muito esperta com tudo que podia acontecer durante os jogos, tanto aqui no Brasil quanto lá enquanto a gente estava jogando o mundial. A gente tinha muita certeza do que elas estavam fazendo, de como a gente ia reagir, do que a gente poderia fazer. A gente entendia muito o que cada uma faria em certas situações e eu acho que isso torna perto do perfeito, pra mim: a consciência de todo mundo, todo mundo ali na mesma página. Isso torna bem perto do perfeito pra mim. Mas, igual eu falei, não tem como ser perfeito. Acho que ainda dá pra gente melhorar bastante”, concluiu.

    ▶ Confira a entrevista completa com daiki em vídeo:

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    Bruno Povoleri

    Editor, mas nem sempre foi assim. Comunicador social e jornalista pela PUC-Rio. Especialista em VALORANT por acaso e, hoje, por paixão. Aquele que acredita que o jornalismo esportivo precisa ser jornalismo antes de ser esportivo.

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