Entrevista com a FURIA; pronta para lutar no VCT LOCK//IN

Escrito por Marcelo Bensabath Writer
Atualizado emFebruary 9, 2023 at 09:17PM
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Uma organização referência quando se trata de FPS no Brasil, a FURIA, ainda não foi capaz de cravar seu nome na história do VALORANT. No entanto, essa é uma situação que os jogadores da equipe acreditam que irá mudar em breve. Com a implementação do novo sistema de parceiros da Riot Games, a FURIA foi uma das 3 organizações brasileiras selecionadas para fazer parte do VALORANT Champions Tour (VCT) Américas de 2023, ela se junta a lista das melhores equipes da LATAM e América do Norte para brigar pelo título de Campeão das Américas deste ano.

A FURIA conseguiu se manter constante a nível nacional e se manteve sempre no topo da tabela na maior parte dos campeonatos que disputou desde a sua entrada no VALORANT no início de 2021. No entanto, o bom desempenho não foi o suficiente para que a equipe pudesse garantir sua passagem para a maior parte dos eventos em palcos internacionais, em especial os Masters (VCT 2021 - Stage 2 - Masters Reykjavík e VCT 2021 - Stage 3 - Masters Berlin - Group Stage), ofuscada pela Team Vikings que era absolutamente dominante na época. A estreia internacional da equipe só foi acontecer no final de 2021, durante o Champions de Berlim, no entanto, a corrida da equipe terminou cedo após não conseguir superar a KRÜ ou a Sentinels ainda na fase de grupos.

Em 2022 a história foi bastante parecida, a equipe mostrou merecer estar entre as melhores a nível regional mas ainda não tiveram a oportunidade de brilhar aos olhos do mundo. Novamente sem conseguir uma classificação para ambos os Masters do ano (VCT 2022 - Stage 1 - Masters Reykjavík e VCT 2022 - Stage 2 - Masters Copenhagen), a equipe conseguiu chegar ao Champions de Istambul com bastante expectativas por parte da torcida, no entanto, outra vez não conseguiu passar da fase de grupos, perdendo para a DRX por 0-2 e para a Fnatic por 1-2. A FURIA começa o ano de 2023 sem ao menos uma vitória contra times de fora do Brasil e enfrentará a T1 no seu primeiro confronto durante o VALORANT Champions Tour LOCK//IN que acontecerá em São Paulo, Brasil

Tivemos a oportunidade de conversar com os jogadores da FURIA antes da estréia no LOCK//IN e aproveitamos para perguntar sobre o sentimento da equipe em relação a esse próximo desafio e saber mais da opinião que eles têm em relação ao formato da competição, confira:

Jogadores da FURIA durante o Champions 2022 - Cortesia: Riot Games
Jogadores da FURIA durante o Champions 2022 - Cortesia: Riot Games

Entrevista com o time da FURIA

THESPIKE: Quais são as expectativas de vocês em relação ao LOCK//IN ? Vocês acreditam que o evento vai ser o suficiente para os times mostrarem o Valorant que eles têm a oferecer?

Carlão: Eu não sei se vai ser o suficiente por ser um formato de somente uma Md3, eu acredito que mesmo caso uma equipe perca ainda na primeira partida ela ainda vai ter muito a mostrar. Muitos times vão mostrar bastante coisa interessante, principalmente por conta do meta atual onde cada time possui um estilo de jogo ou uma composição específica que eles utilizam. No geral acho que não vai ser o suficiente, mas ainda assim vai dar pra ver bastante coisa.

dgzin: As expectativas para esse campeonato são muito boas, a gente está se preparando muito pra isso, estamos cada dia evoluindo mais, buscando melhorar nossos defeitos, acredito que estamos indo por um bom caminho e estamos dando tudo de nós por isso.

THESPIKE: O que vocês acharam do formato do LOCK//IN ? Vocês acham que por se tratar de um formato de eliminação única isso causa um nervosismo a mais ou coloca uma pressão sobre a equipe?

Carlão: Eu não acredito que isso dá um nervosismo ou uma pressão a mais. Acho que é menos oportunidade dos times mostrarem quem são, de ter a oportunidade de errar e talvez melhorar na próxima partida, esse formato não dá muito espaço para erro, então nesse aspecto o formato poderia ter sido melhor já que é normal os times errarem nesse início de temporada e caso aconteça não vai haver uma segunda chance.

dgzin: O fato de ser eliminação única faz com que a gente tenha isso em mente e tente errar menos, então a gente sabe que pode chegar lá e acontecer essas coisas, mas estamos bem preparados e acreditamos que vamos superar nossas expectativas.

THESPIKE: Vocês já tiveram a oportunidade de treinar contra alguns dos times que chegaram de fora para o LOCK//IN ? Como tem sido a experiência já que estamos a um bom tempo sem grandes competições?

mwzera: A gente não chegou a treinar tanto, só tivemos dois ou três treinos até agora contra equipes que chegaram de fora para o LOCK//IN, acho que a experiência é sempre muito boa pois cada equipe possui suas próprias características de jogo então força a gente a se adaptar mais e pensar mais. Os jogadores que chegaram agora eles têm o individual muito forte então é sempre muito positivo poder treinar contra eles.

THESPIKE: Pela experiência de vocês, tanto pelos treinos até agora quanto por experiências em competições passadas, quais são as regiões que possuem o estilo de jogo mais diferente?

mwzera: Com certeza os times da Ásia, eles são bem diferentes, eles possuem um estilo de jogo bem peculiar e deles, eu diria. Mas eu acredito que no momento todos os times terão um estilo de jogo bem diferente por conta de todas as mudanças no meta, o nerf no Chamber e no KAY/O, então só descobriremos qual será o novo meta após o VCT LOCK//IN.

THESPIKE: Quais são os times que vocês tem mais vontade de enfrentar durante o LOCK//IN?

Khalil: Eu particularmente gostaria muito de enfrentar a FNATIC, porque eles têm jogadores que eu admiro bastante e são jogadores muito bons, então seria a FNATIC. E por sorte, por sorte não né? Hahah, a gente pode enfrentar eles na tabela.

mazin: Eu acho que do nosso lado o time que eu mais gostaria de jogar contra é a Sentinels, por conta dos dois brasileiros, seria um jogo maneiro. E também seria um bom teste pra gente também.

THESPIKE: Do seu lado da tabela, quais equipes vocês acham que serão o maior desafio ou que vocês consideram que são equipes fortes?

mazin: A 100 Thieves, Fnatic, Sentinels, a Leviatán a própria T1 é um time que também tem bastante potencial.

THESPIKE: Em relação ao VCT das Américas, vocês acreditam que agora por estarem competindo contra equipes que são de regiões diferentes, e que possuem estilos de jogo diferentes. Vocês acham que existe mais possibilidade para evolução em comparação a antes quando vocês disputavam contra equipes regionais?

qck: Eu acredito que sim porque eles possuem um estilo de jogo diferente do que temos aqui no Brasil e também possuem equipes mais constantes e também várias equipes mais fortes.

Essa será a escalação da FURIA para competir no VCT de 2023 e no LOCK//IN:

  • Brazil Gabriel "qck" Lima
  • Brazil Khalil "Khalil" Schmidt
  • Brazil Matheus "mazin" Araújo
  • Brazil Douglas "dgzin" Silva
  • Brazil Leonardo "mwzera" Serrati
  • Brazil Vitor "kon4n" Hugo (6th Jogador)
  • Brazil Carlos "Carlão" Mohn (Treinador)

Ele passou por todos os estágios de sua carreira nos esportes eletrônicos: jogador, técnico, gerente, negócios e muito mais. Jogou CS:GO e Overwatch de forma competitiva durante sua adolescência e teve a oportunidade de treinar várias equipes amadoras e profissionais de MOBA. Ele teve a oportunidade de contribuir com seus dois centavos para algumas equipes, como MVP, LOS e DragonX, e trabalhou com várias empresas de jogos, incluindo algumas bem conhecidas, como Level Up! e Epic Games. Atualmente, ele está estudando para fazer mestrado em Relações Internacionais em Kyoto, no Japão. "Tempo integral nos esportes eletrônicos desde que a Luminosity ganhou o Major"

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