Entrevista com slow - THESPIKE.GG

Escrito por Marcelo Bensabath Writer
Atualizado emNovember 28, 2022 at 06:21PM
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Tivemos a oportunidade de conversar com Matthew "slow" Amuah, analista de Valorant, e perguntar a opinião dele a respeito das recentes mudanças no formato de campeonatos oficiais da Riot Games e sobre o importante papel da equipe de staff e analistas dentro dos equipes.

Recentemente ele produziu analises para a Pittsburgh Knights, que fez uma boa campanha durante o VCT 2022 - North America - Stage 1 - Main Event] mas não conseguiu se classificar para os campeonatos internacionais de 2022 após perder para a XSET no mesmo evento.

Além das analises para equipes profissionais, "slow" também disponibiliza algumas de suas analises para a comunidade, as quais você pode conferir em sua página no Medium.

THESPIKE.GG: Em primeiro lugar, como é feito o trabalho de um analista em esports, especialmente no cenário profissional do Valorant?

slow: O que um analista faz varia muito de equipe para equipe, já que o trabalho de um analista geralmente é cobrir áreas que o treinador e/ou IGL não têm tempo para cobrir ou não têm experiência. Por exemplo, fiz muito anti-stratting, Revisão de VOD e criação de playbook na Knights, mas outros analistas no cenário usam muitos dados e estatísticas para fazer seus trabalhos ou fazer exclusivamente anti-stratting. As ferramentas que mais usei foram além de apenas assistir VODs foram ferramentas que disponibilizam mapas de calor e um pouco de coisas relacionadas a estatísticas.

THESPIKE.GG: Qual a importância de ter um analista na equipe?

slow: Acho que ter um analista ou apenas uma equipe técnica adicional, em geral, é muito importante para as equipes, pois traz outra perspectiva sobre as decisões da equipe e ajuda a aliviar a carga de trabalho do restante da equipe.

THESPIKE.GG: Estamos nos afastando de uma abordagem de tamanho único quando se trata de formar uma equipe de staff. Estamos habituados a ver os treinadores fazendo todo o trabalho e isso está mudando gradualmente para equipes mais completas com pessoas competentes em cada área fazendo o seu trabalho. Você acha que isso é verdade, que o cenário está se profissionalizando nesse sentido, ou ainda falta muito?

slow: Posso concordar que a equipe de staff dos times está sendo mais pensada à medida que o cenário continua a crescer. Faz sentido colocar mais recursos na equipe do ponto de vista organizacional se eles tiverem orçamento para isso.

Estratégia de ataque na Fracture - Créditos: slow
Estratégia de ataque na Fracture - Créditos: slow

THESPIKE.GG: Para quem quer se tornar um Analista de Esports, na sua opinião, quais são os primeiros passos? Algo que você já fez ou teria feito diferente se pudesse começar de novo.

slow: Primeiro, dediquei muito tempo para estudar o que as equipes fazem e por quê e, para isso, analisei muitas das melhores equipes em VOD em seus melhores mapas. A partir daí, comecei a tentar ver se minhas próprias ideias eram boas, fazendo compilações e artigos com minhas ideias sobre o jogo. Reconheço que tive sorte em ser escolhido por uma equipe bem cedo, quando comecei a entrar na análise de Valorant, mas foi basicamente tudo o que fiz antes que isso acontecesse. Uma coisa que eu teria feito diferente é apenas tentar ser mais aberto com minhas ideias, por exemplo em como um mapa deveria ser jogado ou se uma composição de agente funcionaria ou não. Eu também tentaria manter meu trabalho mais organizado no início.

THESPIKE.GG: Por fim, na sua opinião, como você vê o cenário do Valorant no futuro?

slow: Acho que o cenário de Valorant parece muito promissor, pois parece haver muito apoio e oportunidades fora das ligas internacionais no Tier 2. A própria liga Tier 1 também parece incrível, pois a impressão que eu tenho é que a Riot têm aprendido muito com os problemas que outros esports têm/tinham em suas próprias ligas franqueadas. No geral, estou muito empolgado com o futuro do jogo e com meu futuro pessoal nele!

Essa entrevista foi editada a fim de manter a clareza.

Ele passou por todos os estágios de sua carreira nos esportes eletrônicos: jogador, técnico, gerente, negócios e muito mais. Jogou CS:GO e Overwatch de forma competitiva durante sua adolescência e teve a oportunidade de treinar várias equipes amadoras e profissionais de MOBA. Ele teve a oportunidade de contribuir com seus dois centavos para algumas equipes, como MVP, LOS e DragonX, e trabalhou com várias empresas de jogos, incluindo algumas bem conhecidas, como Level Up! e Epic Games. Atualmente, ele está estudando para fazer mestrado em Relações Internacionais em Kyoto, no Japão. "Tempo integral nos esportes eletrônicos desde que a Luminosity ganhou o Major"

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