Ex-analista da TBK faz série de denúncias contra a organização
A TBK Esports é mais uma organização do cenário brasileiro de VALORANT a se envolver em polêmica. Em um documento de oito páginas publicado nesta quinta-feira (23), o ex-analista da equipe, Thiago "bzly" Abreu, detalhou uma série de problemas internos da organização, que incluem falta de transparência, ausência de contratos e até um pedido de devolução de parte da premiação.
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➡ Perda da vaga no VCB
Segundo bzly, os problemas começaram ainda durante a disputa do VCL 2025 - Brazil Gamers Club Split 2 - Relegation, quando o elenco buscava garantir uma vaga para a temporada seguinte. Mesmo após a classificação, a incerteza sobre o futuro persistiu. De acordo com o relato, o elenco e o staff recebiam informações vagas sobre os próximos passos da organização, sem qualquer posicionamento claro do CEO.
A situação se agravou às vésperas de um torneio desta off-season. Conforme revelado por bzly, a TBK foi vendida e o elenco, que havia garantido o direito de disputar o VCB, perdeu a vaga conquistada dentro do servidor.
“Enquanto escrevo isto (23 de outubro, 3h da manhã), acabo de ser informado de que o dono da organização decidiu vender a organização, o que significa que o elenco não tem mais equipe nem vaga garantida para 2026”, afirmou bzly no documento.
➡ Ausência de contratos
O ex-coach afirmou ainda que os jogadores não possuíam contratos assinados e nem recebiam salários fixos, atuando apenas com base em acordos verbais. O CEO da TBK também teria proibido o uso do nome e da marca da organização após a venda, com a ameaça de medidas legais.
➡ Premiação e pedido de devolução de valores
Por fim, um dos pontos mais polêmicos do documento é o relato de que o CEO pediu a devolução de parte da premiação referente ao torneio VCL 2025 - Brazil: Stage 2. Ainda segundo bzly, o acordo previa que os jogadores receberiam 80% da prize pool total, enquanto 20% ficariam com a organização, mas, dias depois do recebimento, foram procurados individualmente pelo dono do clube para devolverem com a justificativa de erro nos “cálculos” do repasse da premiação.
“Alguns, de bom coração, chegaram a devolver parte do valor. Outros, por já terem usado o dinheiro em despesas pessoais, simplesmente não tinham como devolver”, explicou.
No encerramento do texto, o ex-analista da organização afirmou que a exposição pública foi a única alternativa encontrada para buscar responsabilidade e justiça diante do que considerou um “abandono completo” por parte da direção da organização.
O THESPIKE Brasil tentou entrar em contato com a TBK para um posicionamento sobre o assunto, mas não obteve retorno. Se houver, esta reportagem será atualizada.
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