“Eu sei que não estou no nível do aspas ainda”, afirma Sato

Chegou a hora de Eduardo "sato" Sato, enfim, estrear nas franquias do VALORANT. O Duelista brasileiro de 18 anos vai disputar o VALORANT Champions Tour 2025 - Americas Stage 2 pela Leviatán e, em entrevista ao THESPIKE Brasil, falou sobre a pressão de “substituir” Erick "aspas" Santos na organização argentina. Segundo o próprio Sato, há diferenças de nível e de proposta de jogo entre ele e o jogador ex-Leviatán e atualmente no MIBR.

“Honestamente eu não senti pressão em relação a isso, de meio que ter uma sombra de um grande jogador. Eu achei que seria pior, mas a real é que não fez tanta diferença assim. Eu, obviamente, sinto pressão nesse tipo de função [Duelista] porque, querendo ou não, muitas pessoas gostam de ver e gostam de criticar. Mas acho que a minha maior obrigação mesmo é com o time. Eu sei que não estou no nível do aspas ainda, mas eu também sei que sou um jogador completamente diferente dele. Eu não tento fazer as mesmas coisas que ele fez aqui na Leviatán, e sim buscar contribuir com o time do meu jeito”, afirmou Sato.

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▶ Duelos com outros Duelistas

As comparações relacionadas ao Sato, no entanto, não se resumem apenas a aspas. O jovem vai entrar em uma liga recheada de bons Duelistas. Perguntado sobre se já acredita estar em um nível que consiga “bater de frente” com os rivais de função, Sato afirmou que é possível, mas justificou estar em desvantagem neste momento.

“Com certeza eu acredito que consigo [bater de frente com todos os Duelistas do VCT Americas], mas eu não sei se neste momento, antes do campeonato acontecer, eu esteja no mesmo nível que eles. Acho que é uma questão de experiência. Eles estão acostumados com palco, acostumados com os dias de jogos e eu ainda não tive esse tipo de experiência. Eu consigo realmente bater de frente com todos eles, mas agora, no momento, só o tempo vai me dizer se eu estou certo ou errado”, disse o Duelista da Leviatán.

▶ O porquê de ir para a Leviatán

Mas, afinal, por que Sato escolheu a Leviatán? Sem citar nomes, ele revelou que recebeu propostas de outros times brasileiros das franquias — conforme revelado pelo THESPIKE Brasil em diferentes reportagens, esses times foram FURIA e LOUD —, mas explicou que optou pela organização argentina devido ao nível dos companheiros de equipe. “Essa decisão aconteceu mais baseada em quão forte o time era”, justificou o jogador.

“Eu recebi outras propostas de times brasileiros das franquias, e não é que eles tenham tido projetos fracos, longe disso, acho que os projetos eram muito fortes. Mas eu acabei decidindo ir para a Leviatán porque, apesar de eles não terem tido um bom resultado no primeiro split do VCT Americas, eu via aquele time como um time que tinha muito potencial, mas tinha alguma coisa dando errada ali dentro e eu não sabia dizer o porquê. Em relação ao time, tem três jogadores com muita experiência. O c0m que é campeão mundial e o kiNgg que, na minha opinião, é um dos melhores IGLs que tem na liga hoje. E o tex, também, que é um jogador que dispensa comentários e é realmente muito bom mecanicamente. Eu vi nisso um projeto que me encaixaria muito bem pelo fato de que sempre achei eles muito fortes, mas não sabia o porquê que tinham ido mal no primeiro split. Quando eu e o okeanos entramos aqui na organização, nós decidimos fazer algumas mudanças, tanto na estrutura do time, como na filosofia. Acho que o time mudou bastante desde o começo da nossa vinda, e eu acho que estamos indo muito bem agora”, concluiu.

▶ Confira a entrevista completa com Sato em vídeo:

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