Tixinha: “Falar que não penso em voltar a ser caster é mentira”
Fora das transmissões oficiais desde o fim de 2023, Guilherme "Tixinha" Cheida segue próximo do cenário competitivo de VALORANT. Em entrevista exclusiva ao THESPIKE Brasil (veja em vídeo ao final desta reportagem), o streamer falou abertamente sobre a saída da Riot Games e, em relação ao momento atual da carreira, revelou que pretende voltar a ser caster em 2026 — ainda que de uma maneira diferente em comparação com o passado.
“Olha, falar que eu não penso em voltar é mentira. Mas eu acho que, pra eu voltar a ser caster full-time, a minha vida tem que estar de outro jeito, ou a proposta tem que ser diferente, o jeito de eu trabalhar tem que ser diferente. Mas eu amo ser caster. Em 2026, eu quero tentar fazer um pouco de freela, voltar a fazer caster de forma mais oficial, em estúdio, uma vez ou outra, pra não perder o jeito, pra não ficar enferrujado. Eu falo isso muito na minha live: eu não posso dizer nunca que fechei portas, porque eu gosto, eu adoro, eu amo ser caster. Então, quem sabe? Se um dia rolar, talvez role, talvez eu volte”, revelou Tixinha.
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↪ Mudança de fase
A saída da Riot Games, após quase uma década de trabalho, marcou uma mudança na trajetória de Tixinha. O movimento foi mais sobre mudança de fase do que ruptura. Sem a rotina fixa de antes, o criador de conteúdo conseguiu encontrar um espaço no mercado de esports e de VALORANT fora do modelo tradicional.
“Não, eu não me arrependo das minhas decisões, nem da saída da Riot e tudo mais. Como eu falei na época em que saí, hoje eu consigo viver um pouco mais disso, foi uma virada de chave. A minha vida era de um jeito, e foi por muitos anos daquele jeito na Riot. Eu amo aquela vida, não tenho nada de ruim pra falar, nem da Riot, nem daquela fase. Mas eu acho que estou em outro momento, buscando outras coisas, tentando me aventurar em outras áreas, fazendo outros projetos, tentando arriscar. Eu fico feliz com algumas coisas que eu consegui, triste com outras que não deram certo, mas acho que faz parte da vida: tentar, arriscar e tudo mais. Não me arrependo de nada. Acho que estou num ponto legal das coisas que estou fazendo e tenho planos bacanas pro futuro”, comentou o streamer.
↪ Porta aberta
Segundo o próprio Tixinha, a distância do casting oficial não significou um afastamento da Riot Games. Agora em outra posição, ele continua com um bom relacionamento com a publisher, o que faz com que ambos os lados colaborem em ações pontuais e também partilhem watch parties.
“Minha relação com a Riot anda muito boa. Direto eles me chamam pra fazer watch party presencial, quando eu estava lá eu faço alguns eventos com eles, lançamento de agente. Eles me liberam direitos de todos os campeonatos. Eu fiz os quatro VCTs, o Game Changers, o VCB. Eu transmiti tudo nesses últimos dois anos. A Riot nunca me recusou nada. Meu relacionamento com as pessoas que ainda estão lá dentro é muito bom, a gente conversa direto, troca mensagens, quando eu vou ao estúdio. Então eu sinto que saí com a porta aberta, que o relacionamento é muito bom. Pra mim é tranquilo, não teve nenhum problema, nenhuma farpa, nenhuma intriguinha. Está tudo tranquilo”, afirmou Tixinha.
↪ Bastidores de 2026
De olho no que vem pela frente, Tixinha já começou a desenhar os próximos passos da carreira. Mesmo sem entrar em muitos detalhes, o streamer evelou que 2026 está sendo planejado nos bastidores, com projetos que fogem do formato tradicional de transmissão.
“Não posso dar muito spoiler pra 2026, mas eu estou trabalhando em abrir uma empresa, também sem spoiler do que vai ser. Tenho um projeto bem legal com o Coreano, que a gente está fazendo em off também, que a gente quer tentar lançar. É algo bem legal, é um cara em quem eu confio muito, eu gosto muito do Coreano pra fazer coisas juntos. Além disso, tem outras coisas de live. Estou conversando com org, conversando sobre outras possibilidades, pra ver como a gente pode arriscar. Quero tentar fazer mais coberturas presenciais em 2026. Em 2025, eu não fiz nenhuma. Vai ter o Masters em Santiago, tem o VCT Américas em Los Angeles, e eu quero tentar estar mais próximo dos eventos. Vamos ver. Tem algumas coisas que eu não posso falar agora e outras que vou esperar pra ver se acontecem”, concluiu.
▶ Veja a entrevista completa com Tixinha em vídeo:
A história de Tixinha nos esports começou em 2013, quando iniciou como caster de campeonatos de League of Legends (LoL). Em 2021, ele migrou para o VALORANT, mas, após uma década dentro da Riot Games, decidiu encerrar o ciclo ao final de 2023. Com a mudança, o antigo caster passou a investir na carreira de streamer, com projetos próprios, transmissões ao vivo e watch parties.
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