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    Ex-companheiras de florescent defendem supostas vítimas dela

    Escrito por Bruno Povoleri
    Atualizado emmaio 20, 2025 at 12:00AM
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    Depois da Riot Games, agora foi a vez de quatro ex-companheiras e um ex-coach de Ava "florescent" Eugene na Shopify Rebellion GC se pronunciarem a respeito das acusações de estupro e agressão sexual contra ela. Em texto divulgado em conjunto na noite desta segunda-feira (19) por meio das redes sociais, o quinteto formado pelas jogadoras Alexis "alexis" Guarrasi, Melanie "meL" Capone, Nicole "Noia" Tierce e Sarah "sarah" Simpson, e pelo coach Loic "effys" Sauvageau, saiu em defesa das supostas vítimas de florescent e condenou as supostas atitudes dela.

    “O comportamento de florescent foi repreensível, independentemente de quaisquer relatos ou evidências adicionais serem divulgadas. Ficamos horrorizadas ao ler as conversas compartilhadas. Às vítimas: acreditamos em vocês e nossos pensamentos estão com vocês neste momento. Embora as experiências terríveis de uma vítima tenham trazido tudo isso à tona, capturas de tela e conversas de relacionamentos mais antigos mostram um padrão inegável de manipulação (incluindo colocar outras pessoas em posições inseguras e comprometedoras)”, afirmou o quinteto em uma parte do texto.

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    As quatro jogadoras e o coach, além de dar razão às vítimas, também fizeram questão de dizer que estão “decepcionados” com florescent. Segundo eles, a jogadora era “alguém que todos admiravam”, mas que agora é necessário priorizar o apoio às supostas vítimas antes mesmo de pensar como essa situação vai impactar no cenário do Game Changers (GC).

    ▶ Confira na íntegra o texto divulgado pelas jogadoras e pelo coach:

    “Os cinco de nós estamos atualmente juntos em um bootcamp e passamos a maior parte dos últimos dias lendo e relendo os prints e experiências compartilhadas pelas vítimas. Flor [florescent] foi nossa companheira de equipe por 2 anos e todos nós a considerávamos uma amiga. Mas isso acontece com muita frequência: amigos nesse meio não cobram responsabilidade uns dos outros.

    O comportamento da Flor foi repreensível, independentemente de quaisquer outras histórias ou provas adicionais que possam ser divulgadas. Ficamos horrorizados ao ler as conversas que foram compartilhadas. Às vítimas: nós acreditamos em vocês, e nossos pensamentos estão com vocês neste momento. Embora as experiências terríveis de uma vítima tenham trazido tudo isso à tona, prints e conversas de relacionamentos antigos mostram um padrão inegável de manipulação (incluindo colocar outras pessoas em situações inseguras e comprometedoras).

    Por favor, evitem usar essa situação terrível como ponto de partida para discutir o ‘impacto na cena do GC [Game Changers]’. Tenho certeza de que, assim como nós, muitos de vocês estão decepcionados e se sentem traídos por alguém em que todos admirávamos. No entanto, todos nós devemos priorizar o apoio às vítimas (em um momento extremamente difícil para elas) antes mesmo de começar a pensar em como isso afeta algo tão trivial quanto a cena competitiva de um videogame”.

    ▶ Entenda o caso (alerta de gatilho)

    Nome histórico do circuito Game Changers (GC), florescent foi acusada de estupro e agressão sexual. De acordo com um texto divulgado na madrugada do último sábado (17) por uma suposta amiga de uma suposta vítima, a ex-jogadora da Apeks é uma pessoa “terrivelmente desprezível e muito nojenta”.

    O relato foi exposto pela usuária kitty, no X (antigo Twitter). Nele, ela explica que chegou a ser próxima de florescent e que “tem muita percepção do caráter” dela. Além disso, kitty complementa que a suposta vítima ainda irá revelar mais detalhes sobre o caso e que, para isso, ainda “precisa de tempo para avaliar adequadamente o que quer tornar público e o que deve permanecer pessoal”.

    A primeira acusação, no caso, é de uma suposta agressão sexual que aconteceu no dia 3 de janeiro do ano passado, quando florescent ainda jogava pela Shopify Rebellion GC. Segundo o relato, florescent fez sexo consensualmente com a suposta vítima, mas ignorou o pedido da suposta vítima de que era para “parar porque estava com muita dor física”. Ainda no relato, a suposta vítima percebeu que estava com sangramento quando a relação sexual terminou.

    A segunda acusação é de um suposto estupro que aconteceu no dia seguinte, ou seja, 4 de janeiro do ano passado. A usuária kitty contou que a suposta vitíma não queria mais relações sexuais com florescent, mas foi forçada a isso sem consentimento. No texto, a usuária ainda incluiu uma possível fala da suposta vítima a respeito da situação: “Não posso enfatizar o suficiente o quanto eu não queria sexo e só queria ir para casa, e deixei tudo isso bem claro para ela [florescent]”, disse a suposta vítima.

    No fim, a usuária kitty finalizou dizendo que a suposta vítima “percebeu que não tinha poder e que não havia realmente nada que ela pudesse fazer além de desistir” de resistir a suposta tentativa de estupro de florescent. A suposta relação sexual aconteceu, então, sem consentimento da suposta vítima.

    Menos de 24 horas depois das acusações se tornarem públicas, florescent se pronunciou sobre o assunto. Em uma publicação realizada no último sábado (17) por meio do X (antigo Twitter), a jogadora negou as acusações contra ela e afirmou que, além de tratar “o assunto com toda a atenção”, vai buscar assistência jurídica para isso. Saiba mais aqui.

    • Confira aqui o relato de uma suposta vítima de florescent, em inglês, na íntegra.

    Um novo relato, inclusive, foi compartilhado pela usuária kitty no último domingo (18). Nele, a suposta vítima dá mais detalhes com acusações contra florescent de assédio sexual, abuso emocional e automutilação, e revela o desejo de realizar um boletim de ocorrência no Canadá sobre a situação. Além dela, também há uma nova acusação contra florescent de uma outra suposta ex-namorada no mesmo relato.

    • Confira aqui o segundo relato de supostas vítimas de florescent, em inglês, na íntegra.

    ▶ Riot Games se pronuncia sobre o caso

    Por meio de um pronunciamento divulgado no último domingo (19) por meio das redes sociais, a Riot Games se pronunciou a respeito das acusações de estupro e agressão sexual contra florescent. Sem citar o nome dela, a publisher afirmou que “tomou conhecimento” da situação e que irá investigá-la com o objetivo de definir se haverá punição no competitivo de VALORANT.

    Além disso, a Riot ainda acrescentou que as acusações estão “entre as mais graves que um indivíduo pode enfrentar” e pediu que sejam levadas à justiça. Por fim, a desenvolvedora explicou que a “equipe de operações competitivas” dela irá cooperar com qualquer investigação legal do caso.

    ↪️ Confira na íntegra o posicionamento da Riot Games:

    “No dia 17 de maio, tomamos conhecimento das acusações de agressão sexual feitas contra um competidor. Tais alegações estão entre as mais graves que um indivíduo pode enfrentar e pedimos que qualquer pessoa com informações relevantes contactem as autoridades. Nossa Equipe de Operações Competitivas irá cooperar totalmente com qualquer investigação legal e irá avaliar se essas acusações afetam a eligibilidade futura do indivíduo”.

    florescent recentemente saiu da Apeks com a justificativa de que decidiu fazer uma pausa na carreira como pro player até o fim desta temporada competitiva do VALORANT Champions Tour (VCT). Vale lembrar que, nos últimos anos, a jogadora se consolidou como a maior jogadora do GC. Pela Shopify Rebellion, ela e a equipe dominaram o cenário norte-americano por dois anos, com cinco títulos em seis splits do GC NA entre 2023 e 2024, e os dois títulos do VALORANT Game Changers 2023 - Championship: São Paulo e VCT Game Changers 2024 - Championship, quando foi eleita MVP das duas edições.

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    Bruno Povoleri

    Editor, mas nem sempre foi assim. Comunicador social e jornalista pela PUC-Rio. Especialista em VALORANT por acaso e, hoje, por paixão. Aquele que acredita que o jornalismo esportivo precisa ser jornalismo antes de ser esportivo.

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