“A FURIA não conseguiu evoluir, pelo contrário, piorou”, diz raafa

A FURIA encerrou a participação no VALORANT Champions Tour 2025 - Americas Stage 1 sem vencer uma única série. Desta vez, a organização perdeu por 2 a 1 para o MIBR, mas chegou a flertar com a vitória. Em entrevista exclusiva ao THESPIKE Brasil, o capitão dos Panteras, Rafael "raafa" Lima, explicou os porquês da equipe ter jogado melhor justamente quando não tinha mais chances de disputar nada no torneio regional de VALORANT.

“A gente não conseguiu evoluir no campeonato, pelo contrário, a gente piorou com algumas tentativas de arrumar erros que enxergamos lá no início. A gente trocou algumas composições, tentou jogar de alguns jeitos um pouco diferentes. A gente piorou e se tornou um time bem mais fraco. Aquele jogo contra a Leviatán, para mim, foi muito ruim mesmo. Não era um time jogando VALORANT ali. Aquele foi o principal jogo que foi bem ruim assim. E eu acho que essa semana, e na semana passada também, a gente veio com essa mesma ideia de querer fazer a proposta que a gente começou lá em novembro do ano passado, fazer as coisas que a gente se sente confortável e gosta de fazer. Meio que o time deu uma melhorada legal, sabe?”, opinou raafa.

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Pela primeira vez nas franquias do VALORANT, raafa ainda não conseguiu vencer uma série sequer pela FURIA. Ao todo, o capitão da equipe está com sete derrotas em sete jogos. Apesar disso, ele explicou que aprendeu demais com a oportunidade, fez mea-culpa do momento ruim do time e afirmou que “entendeu como funciona o método franquia”.

“Eu acho que eu aprendi muita coisa aqui, principalmente em gerenciamento de pessoas, de problemas. Não era essa a parada que eu queria estar aqui para fazer, mas aconteceu muito. Eu acho que eu aprendi bastante em como lidar com algumas coisas assim. Errei também em alguns aspectos, como líder, como capitão, enfim. Faz parte. Ninguém é perfeito, todo mundo erra. Falo por mim, eu entendi mais ou menos como funciona o método franquia: método extremamente curto prazo, qualquer coisa pode mudar muito, o VALORANT é um jogo muito de momento, se você começar mal é muito difícil de você conseguir voltar. É basicamente isso. Você tem que aproveitar esse hiato de campeonato, esse tempo que fica sem jogar, para você estruturar uma parada muito forte - que é o que a gente estava tentando fazer também - e colocar essa parada em prática no campeonato e ver o que dá certo e o que dá errado. Essa parte para a gente foi muito difícil”, explicou.

Perguntado sobre um temor de não vestir mais a camisa da FURIA diante dos resultados ruins neste split do VCT Americas 2025, raafa disse que “não tem que ter” isso, mas que “irá entender” caso não permaneça na equipe para o restante desta temporada.

“Temor é uma palavra forte. Eu dei meu máximo, fiz as coisas que eu tinha que fazer. Tentei o meu máximo, tentei resolver as coisas que tinha para resolver. Temor é uma palavra que eu não tenho que ter, sabe? Fiz o que eu me propus a fazer desde o início. Dei meu 100%, até mais do que isso muitas vezes. É que a galera não consegue medir isso, mas dentro do time eu tenho certeza que a galera [companheiros de time] sabe disso, e é o que importa para mim. Se for para ser assim [sair da FURIA], eu aceito numa boa. Estou tranquilo”, concluiu.

▶ Confira a entrevista completa em vídeo:

Com ou sem raafa, a FURIA só volta ao servidor do VALORANT em julho deste ano, quando terá início o segundo split do VCT Americas 2025. A organização não terá nenhum torneio oficial para disputar até lá, já que está eliminada dos playoffs desta edição do VCT Americas 2025 e não irá disputar o VALORANT Champions Tour 2025 - Masters Toronto 2025.

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