MIBR ou Brasil? Fala de cortezia gera reflexão sobre torcida no VALORANT
Torcer pelo Brasil ou secar o rival? O MIBR chegou aos playoffs do VALORANT Champions Tour 2025 - Valorant Champions como o único representante brasileiro na competição. Mas, se dentro do servidor a equipe busca resultados, fora dele uma fala de Gabriel "cortezia" Cortez abriu um debate sobre a forma como a torcida brasileira acompanha o VALORANT.
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Após o confronto que garantiu a vaga nas eliminatórias, o jogador do MIBR concedeu entrevista ao portal esports.gg e levantou um ponto delicado: a divisão dos torcedores brasileiros quando apenas um time do país segue em uma competição internacional.
“Infelizmente, somos a única equipe brasileira no Champions. Queria agradecer à torcida, já que, devido ao futebol, torcedores de FURIA, LOUD e 2Game nem sempre torcem pelo MIBR. Como somos a única equipe brasileira, não somos mais o MIBR, somos o Brasil. Espero que a gente possa representar bem nosso país e deixar todos orgulhosos”, afirmou cortezia ao esports.gg.
A declaração repercutiu nas redes sociais e dividiu opiniões. Parte da comunidade concordou com o jogador e afirmou a importância de apoiar qualquer equipe que carregue a bandeira do Brasil. Outros, no entanto, defenderam que a rivalidade é parte essencial do esporte, seja ele tradicional ou eletrônico.
➡ Torcer pelo Brasil ou secar rivais?
O debate trouxe comparações inevitáveis com o futebol. Para muitos torcedores, a cultura esportiva brasileira é marcada por rivalidades regionais ou históricas, que vão além da bola. E, nesse sentido, seria natural que a mesma lógica fosse aplicada aos esports.
Por outro lado, há quem veja os tempos atuais de forma diferente. Para esses torcedores, os esportes eletrônicos se distanciaram da ideia de “torcida única pelo Brasil”, comum em campeonatos internacionais quando havia poucos representantes nacionais.
➡ Esports: lógica do futebol ou caminho próprio?
O futebol brasileiro mostra que, muitas vezes, a camisa do rival pesa mais do que o passaporte. Torcedores de grandes clubes dificilmente apoiam equipes adversárias, mesmo em competições internacionais. Mas, nos esports, a dinâmica nem sempre foi a mesma.
Com a presença reduzida de times brasileiros em torneios internacionais nos primeiros anos, era comum a torcida se unir em torno de quem carregava a bandeira verde e amarela. Foi assim, por exemplo, em 2022, quando a LOUD conquistou o título mundial do VALORANT Champions e mobilizou torcedores além da própria base.
O cenário atual, no entanto, mostra sinais de mudança. Hoje, a comunidade brasileira de VALORANT é grande e marcada por identidades ligadas a times específicos. Assim como no futebol, há quem prefira manter a rivalidade, mesmo que isso signifique secar outro time do país.
A fala de cortezia traz à tona uma questão, qual deve ser o papel da torcida brasileira nos esports? Apoiar o único representante do país ou manter a fidelidade apenas ao time de coração?
Com torcida brasileira ou não, o MIBR está nos playoffs do Champions 2025 e terá o primeiro confronto contra a Team Heretics, às 10h (de Brasília) desta sexta-feira (27). O Champions 2025, realizado na cidade de Paris, na França, e com a premiação total de US$ 2,2 milhões (cerca de R$ 11,9 milhões), entra na reta final a partir desta quinta-feira (25) e vai até o dia 5 de outubro.
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