raafa opina sobre fala 'polêmica' de lukzera: “Talvez mal interpretada”
Uma polêmica pairou sobre o cenário brasileiro de VALORANT antes da estreia da FURIA no VALORANT Champions Tour 2025 - Americas Stage 1. Em entrevista ao site Game Arena, o Manager do jogo da organização, lukzera, afirmou que a equipe não iria levar “a ferro e fogo” o meta do momento, que é de utilizar composições com bastante recurso para domínio de espaço, e completou que o “FPS tem que ser jogado” — em alusão a conceitos do Counter-Strike (CS).
Perguntado sobre isso em entrevista exclusiva ao THESPIKE Brasil, o capitão da FURIA, Rafael "raafa" Lima, disse que a entrevista de lukzera “talvez tenha sido mal interpretada ou mal dita” e, em seguida, explicou melhor qual é o estilo de jogo que o time busca implementar dentro do VALORANT. Para ele, os Panteras vão buscam mesclar o uso de habilidades com a “parte do FPS”.
“Eu acho que essa entrevista talvez tenha sido um pouco mal interpretada ou talvez mal dita pelo luk, não sei bem. Mas o foco ali da entrevista dele, o que ele queria fazer de fato, é que essa parte do FPS é um a mais que a gente traz, sabe? A gente sentiu que o time jogava mal situações, por exemplo, de 3x3, onde já morreu alguém e não é uma situação que tem um monte de recurso para ser usado. A gente tentou dar um foco a mais também porque, de fato, a gente veio do CS, então não tem esse tanto de recurso, poder... é uma coisa muito mais desenrolada. A gente tenta ter um trabalho a mais nisso para desenvolver os jogadores a lidarem bem com esse tipo de situação. Reagir rápido e se posicionar em um lugar mais rápido em um 2x2, essas coisas em uma situação específica que não dependem do recurso em si”, afirmou raafa.
“Mas a gente está vendo o jogo, está vendo o meta de que tá todo mundo jogando um monte de coisa, o meta está sendo mais isso [usar recurso] do que, de fato, trocar tiro. E a gente está antenado nisso também. A gente está nessa linha de ter os recursos, ter as coisas para acontecer e para 'buffar' a nossa característica também. E, para quando acontecer todo aquele fuzuê do recurso e do não sei o que, quem ficar vivo saber jogar o jogo também, entende? Foi mais ou menos o que o luk quis dizer: a gente do CS tem um pouco mais de experiência nesse quesito e a gente tenta passar isso para os jogadores, assim como todos os times fazem. Todo mundo tem isso. Não é só tacar poder e esperar ganhar o round. É tacar poder, ver o que vai acontecer com isso e tomar a melhor decisão do que veio dessa guerra de poder que está acontecendo no VALORANT hoje”, completou.
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Com o “novo estilo de jogo”, a FURIA acabou derrotada pela G2 na estreia pelo VCT Americas 2025. Agora, os Panteras enfrentam NRG, às 18h (de Brasília) da próxima sexta-feira (28), pela segunda rodada do torneio.
A FURIA está no grupo Omega da primeira etapa do VCT Americas 2025 ao lado da brasileira MIBR, da argentina Leviatán e das norte-americanas Cloud9, G2 e NRG. Saiba mais sobre o torneio aqui.
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