Por que a FURIA não conseguiu contratar Sato? shaW explica

O “namoro” entre FURIA e Eduardo "sato" Sato é antigo, mas não terminou em casamento — pelo menos nesta temporada competitiva de VALORANT. No capítulo mais recente dessa história, a organização tentou a contratação dele junto à M80, mas não obteve sucesso e o Duelista brasileiro acabou na Leviatán. Perguntado em relação a isso em entrevista ao THESPIKE Brasil, o coach Ian "shaW" Jardim explicou os porquês de não ter conseguido contratá-lo e da opção por Davi "Palla" Alcides, que estava na Stellae Gaming.

“O próprio Palla sabe disso. O meu interesse desde o início era jogar com o Sato. Em nenhum momento eu fiquei segurando pessoas diferentes para que eu pudesse ter uma carta na manga, nada do tipo. A FURIA fez de tudo para que a gente conseguisse trazer ele, mas infelizmente algumas coisas são como são. A gente não conseguiu”, revelou shaW.

“Eu queria o Sato porque é uma pessoa que eu já trabalhei por dois anos junto. É a mesma coisa do Urango: uma pessoa que é altamente eficiente, só que o Sato vive de dar stats e mostrar que é consistente. Então, para mim, nada era mais lógico do que isso [contratar o Sato]. Tem uma amizade no meio, óbvio, mas era uma questão que eu queria por eficiência. E aí como a gente não conseguiu chegar no viés do Sato, na mesma hora eu fui procurar o Palla e dali em diante o time se formou. O Palla, de fato, foi a última peça a chegar na equipe”, completou.

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Ainda em relação ao motivo de ter escolhido Palla após não conseguir contratar Sato, shaW justificou que gostaria de ter um Duelista com maior proatividade e mais consistente com diferentes agentes dentro do cenário brasileiro de VALORANT.

“Assim que eu entendi que a gente não ia conseguir [contratar o Sato], eu fui conversar com o Palla já de cara porque, para mim, em nenhum momento eu ventilei o tuyz de Duelista. Nada disso. Eu queria pessoas que sentissem o impacto de jogo. E, depois do Sato — que a comunidade não entenda isso errado —, eu sei que dentro do cenário tem vários Duelistas muito bons, mas poucos Duelistas muito bons se testaram com agentes diferentes. Então, na minha concepção, pessoas que testaram com agentes diferentes e foram altamente eficientes com isso, na minha cabeça elas têm um espaço maior porque cada vez mais o jogo migra para coisas que hoje você não vê sentido, mas amanhã vão fazer. Você precisa ter essa adaptabilidade. O Sato quando começou jogar com a gente [na Mixx], ele só tinha a Jett. Ele saiu com uma pool completamente extensa. É a mesma coisa que eu tento trazer para o Palla. O meu foco era muito esse”, concluiu o coach.

▶ Confira a entrevista completa com shaW em vídeo:

Vale contextualizar que shaW e Sato trabalharam juntos por praticamente dois anos entre Mixx e Galorys. Eles se "separaram" quando o jogador optou por se transferir para a M80 no início do ano passado.

Também é importante pontuar que, em entrevista recente ao THESPIKE Brasil, Sato explicou que escolheu a Leviatán devido ao nível dos companheiros de equipe e, sem citar nomes, revelou que recebeu propostas de outros times brasileiros das franquias — conforme revelado pelo próprio THESPIKE Brasil em diferentes reportagens, esses times foram FURIA e LOUD.

Sem Sato e com Palla, FURIA estreia na segunda etapa do VCT Americas 2025 nesta sexta-feira (18), às 18h (de Brasília), contra a Cloud9. A organização, no entanto, não conseguiu a liberação do visto americano de Luis "basic" Henrique e da staff formada por shaW e pelo assistant coach Lucas "Kamino" Kamino a tempo de tê-los no jogo. Por isso, a equipe brasileira contará com o chileno Benjamín "Adverso" Poblete, que recentemente deixou a KRÜ Esports, como substituto de basic na lineup.

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